segunda-feira, 11 de novembro de 2013

CD é reciclável?

A reciclagem de CDs ocorre em países desenvolvidos. A reciclagem industrial inclui a desmagnetização, o desmonte dos discos e a reciclagem do plástico e de outros componentes.

Apesar da reciclabilidade do material, a “Software Manufacturer’s Association” (USA) estima que menos de 30% das mídias são recicladas. Isto significa que milhões de CDs e outras mídias de armazenamento vão para o lixo. São materiais que levam mais de 400 anos para se decompor.

O policarbonato e os metais reciclados podem ser usados em diversas aplicações, mas o custo X benefício da operação não é vantajoso. Então são necessários incentivos para que o material seja efetivamente transformado em nova matéria-prima.

Muito provavelmente isso nunca vai acontecer no Brasil, então repense o hábito de comprar DVDs piratas só porque são baratos, sendo que você nunca vai assisti-los novamente.

Se quiser conferir como transformar CDs em arte, confira a seção Plástico do Arte Reciclada!

Uma entre as várias boas dicas do Setor Reciclagem

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Greenwashing




Todo mundo já deve ter ouvido falar em produtos ecologicamente corretos, livres de CFC, 100% naturais e outros adjetivos que compõem o chamado Marketing Verde, que é o investimento em ações que podem gerar imagem positiva para a empresa por sua atuação real em favor do meio ambiente.

Mas será que alguém já parou para pensar se todos esses produtos que se vinculam a Economia Verde, realmente cumprem o que os rótulos prometem?

Um novo termo adotado ultimamente no mundo corporativo é o Greenwashing, que seria uma espécie de maquiagem verde. É um termo inglês utilizado por uma organização (empresa, governo, etc.) com o objetivo de dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável  dos seus serviços ou produtos, ou mesmo da própria organização. Neste caso, a organização tem, porém, uma atuação contrária aos interesses e bens ambientais.

Muitos oportunistas, aproveitando o momento da sustentabilidade em alta, procuram associar seus produtos a atribuições de práticas de responsabilidade ambiental duvidosas e oportunistas, sem critérios claros que respaldem suas pretensões ambientalistas, ou ainda, através da apresentação de símbolos e apelos visuais que podem induzir o consumidor a conclusões erradas sobre o produto ou serviço que deseja comprar.

A prática do Greenwashing é comumente observada nos rótulos das embalagens que contém, pelo menos, um apelo ecológico, tais como:

- Falta de provas – ex. xampu, sabão ou detergente que clama serem organicamente certificados, mas sem certificação verificável. Dizem-se “ambientalmente correto”, mas não especificam os fatos em são baseados.

- Incerteza – se refere às expressões que provocam dúvida no consumidor, como o termo, “material reciclado”, que não indica, exatamente, a porcentagem do produto que foi feita do reaproveitamento de materiais.

- Irrelevância – se refere aos rótulos de produtos que indicam uma qualidade que, na verdade, possui beneficio ambiental quase nulo.

- Malefícios esquecidos – ex. equipamento eletrônico eficiente energicamente, mas que contém materiais prejudiciais.

- Mentira – indica embalagens que contém declarações totalmente falsas, que clamam serem certificados por um padrão ambiental reconhecido (Ecologo, Energy Star, etc.)

Fonte: Coletivo Verde

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Faça um ketchup de goiaba

A versão sustentável do ketchup é produzida com goiaba. 

Para começar, tire as cascas da fruta, jogue as sementes no lixo e pique a goiaba em cubinhos dentro de uma panela, sem óleo ou azeite. Adicione um dente de alho, uma cebola fatiada e meio copo de suco de laranja. Refogue a mistura por três minutos – assim, o calor da panela vai potencializar a ação do licopeno no organismo.

Passados os três minutos, adicione três colheres de sopa de shoyu, duas colheres de sopa de extrato de tomate, sal, pimenta e folha de louro a gosto, apenas para temperar. Cozinhe, sempre mexendo a mistura, durante 25 minutos.

Depois deste tempo, coloque um sachê de adoçante em pó e bata a mistura no liquidificador, até que atinja o mesmo ponto de um ketchup tradicional.

Evite os enlatados e use a criatividade para preparar molhos
Em vez de consumir a versão enlatada, que em nada colabora para a saúde e para o meio ambiente, use a criatividade para substituir o tradicional molho de tomate que acompanha massas, carnes e tantos outros pratos. Uma boa sugestão é preparar cremes com as frutas de sabor agridoce, ou de polpa cremosa, como o mamão.

Fica aqui a dicas para sua melhor alimentação.


sexta-feira, 22 de março de 2013

Dicas de economia de energia



Retire o carregador da tomada

Depois de carregar o celular, retire o carregador da tomada. O equipamento continua consumindo eletricidade mesmo não estando conectado a nenhum celular, apenas por estar ligado à corrente elétrica.
Dados apontam que cerca de dois terços da energia utilizada pelos dispositivos móveis é desperdiçada desta maneira. Por isso, retire-o da tomada assim que a carga do seu telefone estiver completa.
Dicas Portal EcoD.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Super-bateria promete maior eficiência e menor tempo de recarga



Novo modelo é mais uma alternativa frente ao combustível fóssil

Pesquisadores da University of Southern California desenvolveram uma nova bateria de lítio que é três vezes mais potente que as disponíveis no mercado e que leva apenas dez minutos para se recarregar. Essa bateria pode ser utilizada nos mais diversos aparelhos, de telefones celulares a carros híbridos.

Os modelos atuais de bateria, para abastecerem algum produto eletrônico, utilizam pequenas “folhas” de carbono-grafite em cada um dos eletrodos que, ao longo do tempo, vão se deteriorando, diminuindo sua eficiência.

A grande vantagem desse novo dispositivo é o fato de possuir nanotubos porosos de silicone que não se deterioram, e permitem que os íons de lítio se movimentem mais rapidamente dentro da bateria.

Apesar dos riscos associados ao descarte inadequado e a contaminação ambiental causada pelo lítio, que é um poluente orgânico persistente (POP), essa nova bateria surge como uma alternativa ao consumo de combustível fóssil, largamente utilizado na geração de energia elétrica.

A bateria ainda está em estágio de desenvolvimento e testes mas, de acordo com os pesquisadores, deve chegar ao mercado por volta de 2016.

Visite a seção de postos de reciclagem do eCycle para saber como e onde descartar suas pilhas e baterias de maneira correta.

Matéria no site eCycle


quarta-feira, 13 de março de 2013

Curativos Urbanos

Band-aids gigantes são espalhados pelas ruas das capitais para evidenciar buracos nas calçadas
Para chamar a atenção para os “machucados” das nossas calçadas – que podem acabar machucando, de verdade, muita gente por aí –, os publicitários e designers do Curativos Urbanos decidiram abusar das cores, da criatividade e do bom humor e sair pelas ruas “tratando” os buracos do asfalto com band-aids gigantes e chamativos.

A intervenção já aconteceu em vários locais movimentados das duas capitais – como a Avenida Paulista e a São João, no centro de São Paulo, e o calçadão da Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro – e parece estar cumprindo seu objetivo: chamar a atenção dos cidadãos para a situação das calçadas.

Fonte: Planeta Sustentável

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Lixo e Cidadania

=> Elaboração de planos de resíduos sólidos nos municípios

Cuidar do lixo não é uma tarefa fácil. A primeira dificuldade em relação a esse cuidado refere-se ao fato de termos passado grande parte de nossas vidas acreditando que o lixo não é um problema nosso, mas do poder público. Durante um longo período, acreditamos que nossa obrigação, no máximo, era descartá-lo nas lixeiras. Outra questão é a predominância do entendimento que lixo é aquilo que não serve mais e que não tem valor econômico e social.

Entretanto, o lixo não é só um problema do poder público, como também não pode ser considerado algo sem importância monetária e social. No que se as políticas públicas nesse sentido, em 2010, o Brasil aprovou a Política Nacional de Resíduos Sólidos que tem por objetivo organizar a forma como o País trata o lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. Os principais pontos dessa política são:

Fechamento dos lixões: até 2014 não deverão mais existir lixões a céu aberto no Brasil. Eles devem ser substituídos por aterros sanitários que, antes de receber as camadas de resíduos, têm o terreno impermeabilizado, além de possuir um sistema de drenagem. Assim, o lixo é depositado, compactado e aterrado. Debaixo da terra, ele se decompõe. Gera um gás poluente – o metano, e um líquido que pode contaminar o solo – o chorume. Com a essa nova política, em vez de ser jogado na atmosfera, ou simplesmente queimado – como é feito nos lixões – o metano deverá ser captado e reaproveitado para gerar energia elétrica.

 Só rejeitos poderão se encaminhados para os lixões: Os rejeitos são aquela parte do lixo que não têm como ser reciclada. Apenas 10% dos resíduos sólidos são rejeitos. A maioria é orgânica (que em compostagens pode ser reaproveitada e transformada a em adubo).

Elaboração de planos de resíduos sólidos nos municípios: Os planos municipais serão elaborados para ajudar prefeitos e cidadãos a descartar de forma correta o lixo.
Nesse último ponto tratado pela política, fica claro que para além do dever das esferas públicas a participação de cada indivíduo tem um papel fundamental no cuidado com o lixo. Entender qual o seu papel na solução desse problema é essencial, pois fica claro que as políticas públicas sem participação social não serão suficientes para resolver esse problema. Os dados publicados na última edição da revista “Consumidor Teste” ratificam essa questão:

·        766 cidades brasileiras (14% do total) contam com coleta seletiva, mas 18% do que é coletado não pode ser reciclado, pois o descarte foi feito de maneira errada.
·        95% de um produto eletrônico podem ser reaproveitados. Plástico e metal representam, em geral, 70 a 80% do seu peso.
·        Estima-se que cerca de R$ 8 bilhões é o valor anual que pode ser gerado a partir do que jogamos fora no Brasil. O reaproveitamento de resíduos pode proporcionar economia e diminuir a pressão sobre o meio ambiente, além de criar emprego e renda.

Existem algumas iniciativas de entidades civis, governamentais, de associações e empresas voltadas para esse tema, investindo em projetos e que orientam e incentivam a população a se responsabilizar também sobre seu lixo e disseminando conceitos para reduzir, reutilizar e reciclar o lixo. No entanto, para que essas campanhas sejam eficientes, é preciso que todos entendam que cuidar do lixo é uma questão de cidadania.
Dessa forma, reproduzimos, abaixo, as dicas sobre o tema para que você possa fazer a sua parte:

Para colaborar com o trabalho dos catadores e das indústrias de reciclagem, o lixo seco deve ser descartado limpo e, de preferência, sem mistura de materiais. Por exemplo, os rótulos das garrafas pets devem se retirados; potes plásticos devem ser lavados e os papeis não deve estar sujos com comida. Os lixos podem ser separados em diferentes sacos e, caso não haja coleta seletiva no seu bairro, as embalagens podem ser entregues no próprio supermercado.

Nunca jogue o óleo de fritura na pia ou no ralo. O ideal é guardá-lo em garrafas de refrigerante e entregar num posto de coleta. Confira aqui a lista nacional de postos de coletas.

Em caso de “resíduos tecnológicos” (lâmpadas, produtos eletrônicos, pilhas e baterias). Caso não tenha informação expressa no produto, busque junto ao fabricante instruções sobre onde  descartá-los.

 Garrafas, copos, lâmpadas queimadas, vidros, espelhos, lâminas de barbear, seringas, agulhas e outros materiais quebrados ou que possam quebrar, devem ser embrulhados em jornais ou depositados em recipientes rígidos, que não se rompam facilmente.

Os medicamentos também demandam um cuidado especial, pois se o descarte não for feito em locais adequados, pode haver a contaminação do solo e da água. Para facilitar o descarte correto deste resíduo, como não há uma lei que regulamente o descarte de remédios, o consumidor deve pesquisar em sua cidade quais sãos pontos de coleta. Os laboratórios e postos de saúde são responsáveis pelo descarte apropriado e algumas farmácias também recolhem os produtos.

Para os mais disciplinados fica a dica da maneira mais correta de separar o lixo:

Saco 1 – papéis (jornais, revistas…)

Saco 2 – vidros (lâmpadas, garrafas..)

Saco 3 – plástico ( brinquedos, garrafas …)

Saco 4 – artigos de borracha

Saco 5 – entulhos (madeira, cimentos…)

Saco 06 – metais diversos (lata, arames…)

Saco 07 –  objeto perigosos (como baterias em geral, pilhas e lâmpadas fluorescentes)

Saco 08 –  orgânicos (restos de comidas)

Saco 09 – papéis usados (papel higiênico, guardanapos …)

Fonte: Revista Consumidor Teste