quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Greenwashing




Todo mundo já deve ter ouvido falar em produtos ecologicamente corretos, livres de CFC, 100% naturais e outros adjetivos que compõem o chamado Marketing Verde, que é o investimento em ações que podem gerar imagem positiva para a empresa por sua atuação real em favor do meio ambiente.

Mas será que alguém já parou para pensar se todos esses produtos que se vinculam a Economia Verde, realmente cumprem o que os rótulos prometem?

Um novo termo adotado ultimamente no mundo corporativo é o Greenwashing, que seria uma espécie de maquiagem verde. É um termo inglês utilizado por uma organização (empresa, governo, etc.) com o objetivo de dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável  dos seus serviços ou produtos, ou mesmo da própria organização. Neste caso, a organização tem, porém, uma atuação contrária aos interesses e bens ambientais.

Muitos oportunistas, aproveitando o momento da sustentabilidade em alta, procuram associar seus produtos a atribuições de práticas de responsabilidade ambiental duvidosas e oportunistas, sem critérios claros que respaldem suas pretensões ambientalistas, ou ainda, através da apresentação de símbolos e apelos visuais que podem induzir o consumidor a conclusões erradas sobre o produto ou serviço que deseja comprar.

A prática do Greenwashing é comumente observada nos rótulos das embalagens que contém, pelo menos, um apelo ecológico, tais como:

- Falta de provas – ex. xampu, sabão ou detergente que clama serem organicamente certificados, mas sem certificação verificável. Dizem-se “ambientalmente correto”, mas não especificam os fatos em são baseados.

- Incerteza – se refere às expressões que provocam dúvida no consumidor, como o termo, “material reciclado”, que não indica, exatamente, a porcentagem do produto que foi feita do reaproveitamento de materiais.

- Irrelevância – se refere aos rótulos de produtos que indicam uma qualidade que, na verdade, possui beneficio ambiental quase nulo.

- Malefícios esquecidos – ex. equipamento eletrônico eficiente energicamente, mas que contém materiais prejudiciais.

- Mentira – indica embalagens que contém declarações totalmente falsas, que clamam serem certificados por um padrão ambiental reconhecido (Ecologo, Energy Star, etc.)

Fonte: Coletivo Verde

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