sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Bee's Wrap: embalagem feita de modo natural é alternativa ao plástico para guardar alimentos

Embalar alimentos com filmes plásticos de PVC não é uma atitude muito recomendável. Isso porque os plastificantes que os compõem podem ser transmitidos aos alimentos, trazendo riscos à saúde. Uma alternativa pode ser a Bee's Wrap (Embalagem de Abelha, em tradução livre).

Trata-se de uma folha produzida com musseline de algodão orgânico trançado com seiva de árvores, óleo de jojoba e, claro, cera de abelha. Esses últimos ingredientes dão ao tecido uma qualidade bactericida natural e também permitem manter o frescor do que foi embalado. O material único e levemente pegajoso pode ser dobrado, enrolado e selado para guardar qualquer tipo de lanche e mesmo comida preparada em tigelas.

Para lavar, é importante usar água fresca com detergente neutro, em temperatura ambiente (nunca quente), e deixar secar ao ar livre. Dessa maneira, o seu produto pode durar até um ano! E o melhor: a empresa envia seus pedidos para o mundo todo. Existem vários tamanhos que comportam desde uma sobra de pepino até aquela baguete de pão integral que você adora - também dá até para tampar tigelas ou jarras.

E, claro, a embalagem de entrega da Bee's Wrap também é sustentável. A empresa Stitch Design é responsável pelo envelope ambientalmente consciente e Sarah Kaeck é a criadora da linha “verde” para cozinha que é feita manualmente por seis mulheres da comunidade local em Bristol, no estado de Vermont nos Estados Unidos.



 Para que continuar usando folhas de alumínio ou de plástico?

Dica do Site: eCyle

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Do Campo à Mesa: Você Sabe Exatamente o Que Você Come?


Conheça o Blog da jornalista Francine Lima " Do Campo à mesa" 

Do campo à mesa é uma mídia digital independente com conteúdo informativo, crítico, provocativo e educativo sobre todos os aspectos de uma alimentação saudável e sustentável, desde a produção rural até o consumo. Aqui a gente fala aberta e honestamente sobre a composição dos alimentos, marketing nutricional, nutrição, sustentabilidade, legislação, política e tudo que for relevante para as pessoas saberem o que estão comendo e tomarem decisões melhores na próxima vez. Está no ar desde 2013.

A missão do canal é promover a alimentação saudável e sustentável a partir de informação e senso crítico. As intenções são educativas, criticas, políticas e não partidárias, por um país mais bem informado, mais consciente, mais cidadão e mais bem alimentado.

Saiba mais detalhes sobre esse projeto e veja os vídeos informativos e bem elaborados feitos pela jornalista.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Terrenos desocupados podem virar hortas comunitárias e pagar menos impostos


A cidade de San Francisco, nos EUA, aprovou uma lei que reduz os impostos para terrenos vazios que tenham hortas comunitárias.

Terrenos desocupados podem virar hortas comunitárias e pagar menos impostos. A lista de espera para conseguir espaço pode chegar a dois anos.

Um nova lei que acaba de entrar em vigor na Califórnia, permite que os donos dos terrenos onde não há construções paguem menos impostos se disponibilizarem esses espaços para o cultivo de hortas urbanas abertas à comunidade durante um período mínimo de 5 anos.

Alguns dos benefícios das hortas urbanas são: produção de alimentos mais perto do local de consumo, fortalecimento dos vínculos comunitários, alternativa de lazer saudável e barato e aumento da quantidade e qualidade das áreas verdes na cidade.

Segundo dados do município, o interesse dos cidadãos pela prática da agricultura urbana está aumentando. A lista de espera para conseguir um espaço para realizar esta prática pode chegar a até os dois anos.
De acordo à lei, a economia máxima que poderá ter um terreno é de US$25.000.

Fonte: As boas novas.com

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Brasileiros criam sistema que transforma caixa d’água em miniusina hidrelétrica



Enquanto cientistas em todo o mundo tentam aumentar a eficiência dos grandes sistemas de produção energética, dois empreendedores brasileiros desenvolveram uma solução simples para gerar energia limpa em casa. Apelidada de UGES, a tecnologia transforma as caixas d’água em miniusinas hidrelétricas.
O nome é uma abreviação de Unidade Geradora de Energia Sustentável e a criação é fruto do trabalho dos engenheiros Mauro Serra e Jorgea Marangon. A tecnologia é simples e pode ser utilizada em qualquer caixa d’água, independente de seu tamanho. “A UGES transforma a passagem da água que abastece os reservatórios em um sistema gerador de energia. Vale destacar que o consumo diário de água no país é, em média, de 250 litros por pessoa, consumo que é totalmente desperdiçado como forma de energia. Ao desenvolver um sistema que reaproveita essa energia, podemos gerar eletricidade, sem emissão de gases e totalmente limpa”, destacou Mauro Serra, em entrevista à Faperj.
A ideia já foi patenteada e logo deve estar disponível no mercado. Além de contar com um sistema instalado dentro do próprio reservatório de água, o UGES também precisa de uma unidade móvel para que seja possível transformar toda a energia captada em eletricidade e assim distribuí-la para o uso doméstico. No entanto, ele não precisa de uma fonte externa de energia para funcionar.


“Ao entrar pela tubulação para abastecer a caixa, a água que vem da rua é pressurizada pelo sistema gerador de energia, passando pela miniusina fixada e angulada na saída de água do reservatório”, explica Serra. Depois disso, a pressão gera energia, que é transformada em eletricidade. O empreendedor explica que a produção é ideal para abastecer lâmpadas, geladeiras, rádios, computadores, ventiladores, entre outros aparelhos domésticos. A energia só não é ideal para ser usada em equipamentos de alto consumo, como chuveiros e secadores de cabelo.

Não é possível quantificar com exatidão a produção, pois a variação depende do tamanho da caixa d’água e da quantidade de água consumida. “Se ela for instalada em um sistema de abastecimento de água municipal, poderá, por exemplo, ser dimensionada para gerar energia suficiente para abastecer a iluminação pública. Imagine então esse benefício em certos locais como restaurantes, lavanderias ou mesmo indústrias, onde o consumo de água é grande”, exemplifica o inventor. Outro ponto positivo do sistema é o armazenamento do excedente para uso posterior e a independência – ao menos, parcial – das redes de distribuição.

Fonte: CicloVivo




terça-feira, 29 de julho de 2014

Máquina troca garrafas plásticas por ração para cães abandonados

A empresa turca Pugedon teve uma ideia genial para incentivar as pessoas a reciclarem. Através de uma máquina instalada nas ruas, os cidadãos podiam descartar garrafas plásticas e, em troca, alimentar cães e gatos desabrigados.

A ação ocorreu em abril deste ano, com a máquina sendo instalada em um parque de Istambul. O equipamento usado possui espaço apropriado para o descarte do líquido nas garrafas (no caso de ser água, ela é destinada aos próprios animais), enquanto o plástico vai para outro compartimento.
Assim que a pessoa faz o descarte, a máquina libera uma quantidade de ração equivalente à quantidade de material depositado. Ela fica disponível em uma abertura na altura dos animais e qualquer cão ou gato desabrigado pode se servir à vontade.

Veja abaixo o vídeo da ação:



sexta-feira, 25 de abril de 2014

O que é poluição Sonora?

Poluição sonora é todo ruído que pode causar danos à saúde humana ou animal. Existem diversas situações que causam desconforto acústico, como uma pessoa falando alto ao celular e um indivíduo ouvindo música sem fones. Mas, se não tiver potencial para causar dano, não é poluição sonora.

Embora não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, ela é considerada um dos principais problemas ambientais das grandes cidades e uma questão de saúde pública.

Uma pessoa exposta a ruídos muito altos pode sofrer de insônia, depressão, perda de memória, gastrite, doenças cardíacas e, claro, surdez. Por isso, existem leis e normas para evitar altos níveis de ruídos. Entre os especialistas, o consenso é que o limite seguro é de 80 dB.

INIMIGOS DO OUVIDO
Conheça algumas das fontes mais nocivas de decibéis ao seu redor:
- Trânsito congestionado: 80 a 90 dB;
- Avenida em obras com britadeiras: 120 dB;
- Feira livre: 90 dB;
- Trios elétricos: 110 dB;
- Latidos: 95 dB;
- Secador de cabelos: 95 dB;
- Bronca: 84 dB;
- Banda de rock: 100 dB;
- Liquidificador: 85 dB;
- Fogos de artifício: 125 dB e
- Avião decolando: 140 dB.

TOCADOR DE MÚSICA
Os aparelhos mais populares passam de 100 dB. O recomendável é não usar fones em volume mais alto do que a metade da capacidade do player: 15 minutos ouvindo música a mais de 110 dB bastam para causar um trauma acústico. E as células da audição não se regeneram, ou seja, o dano aos ouvidos é irreversível.

CURIOSIDADE
O Congresso brasileiro estuda aprovar uma lei que obrigue os tocadores a mostrar o volume em decibéis.


Luiza Sahd - Mundo Estranho
Fonte: Planeta Sustentável


segunda-feira, 17 de março de 2014

Mercado aposta em telhas solares capazes de substituir painéis fotovoltaicos


A rejeição de algumas pessoas aos modelos espaçosos e pesados dos painéis fotovoltaicos (que convertem a energia do sol em eletricidade) fez com que duas empresas italianas desenvolvessem a Tegola Solare, uma telha dotada de componentes mais leves e capazes de incorporar a tecnologia solar aos materiais convencionais.

Produzida com o objetivo de gerar mais ganhos de eficiência e estética, a Tegola Solare é uma telha cerâmica normal à qual foram incorporadas quatro células fotovoltaicas.

O mercado da arquitetura sustentável esta em franca expansão, sempre com o aparecimento de novas tecnologias.Uma dessas novidades são as telhas solares que vem conquistando o público no quesito estética. Cada vez mais os fabricantes procuram unir a funcionalidade juntamente com a estética e é o que esta acontecendo no mercado de painéis solares.

Segundo as empresas Area Industrie Ceramiche e REM, a inovação pode ser aplicada em qualquer telhado uma vez que a superfície "solar" é adaptável em relação as telhas comuns.


Em caso de dano, apenas se substitui a telha, uma operação fácil e barata pela própria natureza modular do telhado tradicional. A fiação segue sob o telhado para o conversor. De acordo com o fabricante, uma área de 40 m² gera cerca de 3kw de energia.

Investimento

Um dos benefícios da telha solar é a economia que pode ser gerada na conta de luz, além de se considerar a questão ambiental, pois a energia do sol é renovável, alternativa as fontes provenientes de combustíveis fósseis. O investimento que pode parecer alto no início, é salvo depois de alguns meses.


Veneza, na Itália, é uma das principais cidades do mundo a contar com um bom número de instalação das telhas solares. Empresas norte-americanas e europeias têm desenvolvido vários modelos nos quais é permitido instalá-las em qualquer telhado.

Como nem tudo são flores, essas telhas ainda são mais caras do que os painéis convencionais (que no Brasil custam a partir de R$ 17 mil) e encontrar instaladores não é tarefa fácil.

Para uma tecnologia desse tipo ganhar corpo no Brasil, seria necessário que o governo diversificasse mais a matriz energética do país, oferecendo mais subsídios para a energia solar, o que atrairia empresas interessadas em produzir inovações semelhantes.


sexta-feira, 14 de março de 2014

Seis perguntas do consumo consciente




No Dia do Consumidor, comemorado em 15 de Março, o Instituto Akatu  indica um roteiro prático com as seis perguntas que orientam o consumo consciente no dia a dia.

O consumo de produtos e serviços acontece de modo automático e muitas vezes impulsivo. É comum não pensarmos em nada além da compra do objeto de desejo em si. Conhecer só essa parte e não o todo da história envolvida no consumo leva as pessoas a não se darem conta do seu poder de transformar a sociedade, a economia e o meio ambiente com as escolhas que fazem. Por isso, no Dia do Consumidor comemorado mundialmente no dia 15 de março, convidamos todos a conhecerem mais sobre como consumir conscientemente. Nesta data, o Instituto Akatu também completa 13 anos de existência.

O ato de consumo consciente começa com uma análise prévia da necessidade: é realmente preciso comprar ou trocar? Decidido que sim, o consumidor se informa sobre os impactos individuais, sociais, econômicos e ambientais do produto que deseja. Depois decide sobre qual o local ou serviço que usará para comprar e escolhe o fabricante de acordo com a sua responsabilidade socioambiental na produção. Por fim, faz um uso otimizado do produto para ele ter uma vida útil mais longa e gastar menos recursos (como energia e água), e define uma forma de descarte adequada. Só assim – tomando decisões conscientes em cada uma dessas fases, o consumidor poderá comparar e escolher a melhor opção.

Essas etapas podem ser resumidas num roteiro com seis perguntas que ajudarão você a consumir conscientemente e, assim, ajudar a construir uma sociedade de bem-estar com “o suficiente, para todos, para sempre”. Elas também serão disseminadas nas redes sociais do Akatu e dos nossos parceiros e apoiadores com as hashtags #DiaDoConsumidor e #6PerguntasConsumoConsciente. Conheça o passo a passo e divulgue para seus amigos!

SEIS PERGUNTAS DO CONSUMO CONSCIENTE

1. Por que comprar?

Pergunte-se, antes da compra, se você realmente precisa do produto ou se está sendo estimulado por propagandas ou impulso do momento, que podem levá-lo a comprar mais do que necessita ou pode comprar. É importante lembrar os limites planetários e o que realmente é importante na vida de cada um. Isso muitas vezes vai significar “ter” algo não material no lugar do material, como dedicar mais tempo a atividades com a família e os amigos.

2. O que comprar?

É neste momento que definimos qual produto queremos comprar, ao analisar o que as opções disponíveis oferecem e escolhendo as características que realmente atendem às nossas necessidades. Atributos demais que nunca serão usados são puro desperdício. Busca-se definir também a qualidade e durabilidade do produto, suas características de segurança no uso e outros critérios que permitam selecionar sua escolha.

3. Como comprar?

Devo comprar à vista ou a prazo? Conseguirei manter as prestações pagas em dia? Vou comprar perto ou longe de casa? Como vou buscar e levar minhas compras? De carro, ônibus, bicicleta, a pé? Em sacolas plásticas, sacolas duráveis, caixas de papelão? Fazer compras de bicicletas no final de semana com a família pode ser divertido e uma ótima experiência para todos.

4. De quem comprar?

Ao escolher a empresa fabricante do produto a ser comprado, é importante considerar as características de produção, o cuidado no uso dos recursos naturais, o tratamento e a valorização dos funcionários, o cuidado com a comunidade e a contribuição para a economia local. Assim, o consumidor pode reconhecer com suas escolhas as empresas que melhor cuidam da sociedade e do planeta, além de atender às características definidas na etapa “o que comprar?”.

5. Como usar?

É essencial encontrarmos formas de usar de maneira consciente os produtos e serviços adquiridos de modo a evitar a troca sucessiva de itens sempre que algo novo surge no mercado ou entra na moda. Alguns exemplos: ser cuidadoso no uso, usar os produtos até o final da sua vida útil, consertá-los se quebrarem antes de pensar em comprar um novo, desligar aparelhos eletrônicos quando não estão em uso e usar apenas a água necessária nas diversas atividades domésticas.

6. Como descartar?

É o momento de se perguntar se o que se quer descartar não tem mais nenhuma utilidade, seja para você ou para outras pessoas. Caixas e embalagens podem se transformar em brinquedos para as crianças, e roupas antigas com nova costura, móveis reformados e eletrodomésticos consertados podem ser doados ou trocados. Quando realmente não houver novos usos para o produto, deve-se descartar os resíduos de maneira correta, buscando enviar o que for possível para a reciclagem. E sempre lembrar que não existe “jogar fora”: o “fora” é o nosso planeta, onde todos vivemos.


Fonte Akatu

quarta-feira, 12 de março de 2014

Sistema utiliza esgoto e chuva para regar paredes e telhados verdes de edifícios


 Um novo sistema criado pela empresa brasileira Ecotelhado traz uma inovação para o mercado da construção civil mundial. Chamado de “Sistema Integrado Ecoesgoto”, ele trata todos os resíduos orgânicos do edifício, provenientes das descargas de sanitários, papel higiênico e restos de alimentos, e os reutiliza na irrigação de jardins, assim como nas coberturas e paredes verdes.

Enquanto nos EUA e na Europa, o sistema é alternativa sustentável para descentralizar o tratamento de esgoto e reaproveitar a água em caso de calamidade, no Brasil e em outros países da América Latina, África e Ásia, a tecnologia pretende resolver problemas de saneamento básico, ainda tão presentes. Além disso, hoje, a água vem de lugares distantes, e, após ser usada, é enviada também para longe para ser tratada, ou, simplesmente, é despejada em rios e córregos sem tratamento algum.
 O sistema integra o tratamento de resíduos orgânicos dentro do próprio empreendimento. A água tratada por um filtro biológico é utilizada para regar telhados verdes e jardins verticais. O sistema também prevê a captação e reutilização da água da chuva.

O projeto, que não usa produtos químicos e necessita de pouca manutenção, também economiza energia, pois o processo evaporativo – por meio da parede e da cobertura verde – cria uma barreira contra o frio e o calor, gerando economia em sistemas de condicionamento.

Por ser tão completo e sustentável, um edifício que utiliza o sistema integrado pontua em todas as exigências para obtenção dos principais selos de construção sustentáveis do mundo.

  João Feijó, engenheiro agrônomo e diretor da Ecotelhado, explica que o sistema foi criado com o objetivo de promover uma solução sustentável para a irrigação de paredes e coberturas verdes. “Essas estruturas ajardinadas consomem muita água, e, o que era para ser sustentável por trazer o verde à cidade e diminuir o CO2, acaba se tornando um grande problema por consumir muita água, já tratada. Além disso, as plantas preferem a água tratada pelo vermifiltro, que não possui cloro e contém microrganismos, essenciais para a vida das plantas.”

Segundo Feijó, a infraestrutura verde precisa entrar no planejamento das cidades. “É a resposta mais inteligente para diversos problemas urbanos. Se os telhados e paredes verdes devem prosperar, primeiramente devemos repensar o tipo de água que também vamos usar”, finaliza.

Mayra Rosa - Redação CicloVivo


sexta-feira, 7 de março de 2014

A Cidade que Poupa Água - Cultura para a sustentabilidade

O projeto “Zaragoza, cidade que poupa água” visa resolver os problemas da escassez de água com uma abordagem mais barata, ambientalmente mais amigável e sem confrontos sociais: aumentar a eficiência na sua utilização.

Descrição:

O projeto “Zaragoza, cidade que poupa água” visa resolver os problemas da escassez de água com uma abordagem mais barata, ambientalmente mais amigável e sem confrontos sociais: aumentar a eficiência na sua utilização, já que em em 1997, 60% dos habitantes da cidade desconheciam qualquer método de economia de água. Desta forma, a cidade pretendia também oferecer um modelo para os mais de 8.000 municípios espanhóis que gastam acima de 1.500 hm3 de água anualmente.

Em 1997, foi anunciado um desafio coletivo: poupar 1 bilhão de litros de água por ano.

Como motor para alcançar tal objetivo, utilizou-se dois principais motivadores para uma mudança de comportamento: conscientização e incentivos econômicos.

A primeira fase foi uma campanha de sensibilização sobre a importância da redução do consumo de água sob aspectos ambientais e financeiros, enviando principalmente folhetos informativos para casas e também informações mais detalhadas para empresas de arquitetura, construção civil, encanadores e distribuidores de produtos de construção, com o objetivo de implementar mudanças já na fase de planejamento, construção e manutenção de casas. A segunda parte foi o fomento do desenvolvimento e comercialização de soluções para a diminuição do consumo, desde pequenas peças para controlar o fluxo de água em torneiras ao planejamento de áreas públicas levando em conta a minimização do desperdício.       

Veja mais detalhes sobre o assunto  

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Lavar lixo reciclável é desnecessário e desperdiça água, dizem especialistas


Fonte: Sandro Mancini, professor da UNESP e especialista em reciclagem de resíduos sólidos

 Quem tem o hábito de lavar o lixo doméstico antes de destiná-lo à reciclagem está gastando água com algo desnecessário, explicam especialistas ouvidos pelo G1. Lavar itens como caixas de leite longa vida, potes de iogurte, garrafas PET ou de vidro para retirar restos de alimentos não ajuda no processo de reciclagem e gera mais esgoto – que muitas vezes não é coletado e tratado.

Esses materiais de qualquer forma serão novamente lavados quando chegarem às cooperativas, onde ocorre o processo de separação do papel, plástico, vidro e metal, que, posteriormente, serão destinados às indústrias de reciclagem.
 “Em qualquer processo de reciclagem, o resíduo será submetido a um processo de higienização. Não há necessidade de uma lavagem aprofundada do material”, explica Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

A melhor maneira de preservar o lixo reciclável dentro de casa de maneira higiênica (sem uso de água), até que passe o caminhão para recolher, é guardá-lo em recipientes fechados, que evitam o surgimento de moscas e a emissão de odores, explica Emilio Maciel Eigenheer, especialista em resíduos sólidos.

Veja a matéria completa no G1


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Distrito Federal inaugura primeiro supermercado sustentável

A Rede de Supermercados Super Maia inaugurou seu primeiro estabelecimento ecológico no Distrito Federal. Incorporando um conceito ambientalmente correto, a loja da cidade satélite de Sobradinho passou por uma reforma estrutural apostando na construção sustentável.

Entre as mudanças, o prédio tem reduzido o uso de ar-condicionado graças ao telhado térmico, em que uma camada de isolamento diminui o calor na área interna da loja. Além disso, a iluminação natural zenital, durante o dia, proporciona maior captação de luz, consequentemente, ganhos na economia de energia. Todas as lâmpadas são de LED, recicláveis e, além de não emitirem raios ultra-violeta, possui uma durabilidade 25 vezes maior do que as convencionais. Elas também não possuem mercúrio nem nenhum outro tipo de metal nocivo ao meio ambiente.

Também foi instalado um reservatório de água, que possibilita que o prédio realize captação da água da chuva e a utilize para diversas atividades, como lavagem de pisos e paredes. A área verde da loja, que envolve árvores, gramado e jardins, é irrigada com a água captada por este sistema. As torneiras foram confeccionadas para evitar o desperdício e o consumo de água.

A empresa também adotou equipamentos que utilizam gás carbônico para congelar alimentos e preservá-los. Estes refrigeradores não emitem gases nocivos à camada de ozônio como o clorofluorcarboneto (CFC), o conhecido “gás de geladeira”, que é um meio de retirar o calor que o equipamento produz.

Atuando em Sobradinho desde 2006, a empresa tem realizado diversas atividades com a comunidade desde então. Este ano, o Super Maia já deu início a um sistema de coleta e reciclagem de óleo, gordura e resíduos, além de vários pontos de coleta seletiva de lixo. As sacolas distribuídas na loja são de material oxi-biodegradável e todas as lojas adotaram a campanha para que os clientes evitem utilizar sacolas plásticas.

Fonte: Site CICLO VIVO

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

ainda falando de biccileta: CES 2014 - Samsung TREK, a bicicleta que permite recarregar dispositivo móvel com pedaladas

A Samsung apresentou nesta semana uma bicicleta inteligente que transforma as pedaladas em energia mecânica para carregar os celulares de seus usuários. A bike possui um encaixe para os gadgets, e, além de fornecer eletricidade limpa para que os ciclistas nunca fiquem incomunicáveis, também se conecta aos dispositivos para oferecer outros serviços, que vão desde o monitoramento de GPS até música para animar os passeios dos ciclistas.

A marca de tecnologia da Coreia do Sul se uniu à empresa norte-americana Trek Bicycles para produzir o veículo inteligente, apresentado durante a Consumer Electronics Show (CES), maior feira de tecnologia do mundo, realizada em Las Vegas. Além de carregar os celulares, a bicicleta inteligente também consegue monitorar os sinais vitais dos ciclistas e registrar as velocidades da bicicleta.

Segundo o site Mobile Express, as bicicletas inteligentes vão se conectar apenas aos gadgets produzidos pela Samsung, portanto, somente alguns dispositivos com o sistema Android poderão se conectar ao veículo. Durante o evento, a marca sul-coreana apresentou dois modelos de protótipos, já finalizados, mas, segundo os representantes da empresa, a novidade ainda não tem previsão para ser lançada no mercado.

Além da bicicleta que pode carregar os celulares a partir das pedaladas, a Samsung também vai possibilitar que os proprietários do carro elétrico BMW i3 controlem diversas funções do automóvel à distância. Assim, a nova tecnologia permite que o smartwatch Galaxy Gear controle a temperatura interna do veículo, verifique se as portas e janelas estão devidamente trancadas, e, ainda, traçar rotas de GPS para indicar os caminhos mais seguros para os motoristas.

Fonte: CicloVivo

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Bicicleta elétrica que purifica o ar


Todo mundo que já andou de bicicleta pela cidade sabe o que é engolir um monte de fumaça. E se sua bicicleta pudesse reduzir a poluição e ainda limpar o ar?

O Lightfog Creative and Design, um grupo de designers e engenheiros de Bangcoc, venceu o prêmio Red Dot com uma bicicleta que purifica o ar poluído quando está em movimento.

A ideia consiste em um filtro instalado no guidão, que capta o ar e retém as partículas de poluição. O quadro da bicicleta funciona como um tipo de folha, transformando a luz do sol em energia para alimentar uma bateria de célula de combustível, cujo subproduto seria oxigênio limpo para todos.

“As bicicletas podem diminuir os congestionamentos em uma cidade grande, e nossa intenção é valorizar seu uso com este recurso de redução a poluição”, comentou o diretor-criativo Silawat Virakul ao FastCoExist.

A única coisa melhor que uma bicicleta purificadora de ar é uma frota inteira delas em um programa de compartilhamento de bikes. Agora, sim!

Fonte Planeta Sustentável

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

ROBOBEES: Uma saída para o declínio mundial das Abelhas


Diante do alarmante declínio da população de abelhas em todo o mundo, uma tendência que vem se intensificando ao longo das últimas décadas, uma pergunta fundamental ressoa: quem ajudará o vento em sua tarefa de transportar o pólen das flores? O desaparecimento gradual das abelhas gera uma série de consequências, e algo precisa ser feito antes que seja tarde demais.

Esse é o foco da equipe de cientistas das universidades de Harvard e Northeastern que desenvolve os Robobees, enxames de microrrobôs que seriam capazes de fazer o trabalho das abelhas de verdade, caso elas não consigam mais dar conta do recado.
As abelhinhas mecânicas incorporam os últimos avanços da microrrobótica para imitar as características físicas, a forma de voar e o comportamento dos insetos produtores de mel.

Um dos grandes desafios enfrentados pelos cientistas foi garantir que as abelhas artificiais conseguissem controlar o voo de forma autônoma. Para resolver o problema, dois controles foram instalados sob as asas mecânicas, permitindo que cada dispositivo se autoprograme e realize manobras aéreas. Esta autonomia é reforçada com microssensores, que decodificam sinais ambientais, e processadores, que habilitam os robôs a tomar decisões durante os movimentos.

O próximo passo do projeto é conseguir coordenar um grande número de abelhas-robôs, para que possam atuar juntas e imitar as atividades dos enxames silvestres, empreendendo-as de forma mais rápida, confiável e eficiente.

O objetivo é fazer com que os enxames robóticos sejam capazes não só de polinizar flores, mas também de explorar ambientes perigosos (como zonas de desastre nuclear), realizar vigilância militar e mapeamentos climáticos e monitorar o tráfego, entre outras atividades.
Embora as esperanças e esforços se concentrem em assegurar a sobrevivência das abelhas, o projeto dos enxames de Robobees pode ser uma alternativa de emergência caso ocorra um declínio extremo de sua população no futuro, ou mesmo sua extinção. Qual é a sua opinião sobre essa ideia?

Matéria do site Descubra o Verde