quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia Mundial da Água - 22 de março

Conheça por que é celebrado o Dia Mundial da Água, que tem como objetivo repensar, e conscientizar a todos as reais necessidades sobre os recursos hídricos e seu impacto no meio ambiente. Com leis e informações que asseguram a institucionalização de várias ações, dentre elas o acesso a um a alimentação saudável para todos, partindo de medidas simples e com a colaboração de todos como por exemplo:
  • Consumir produtos que fazem uso menos intensivo de água;
  • Reduzir o desperdício de alimentos: 30% dos alimentos produzidos no mundo inteiro nunca serão consumidos e a água usada para produzi-los é perdida;
  • Produzir mais alimentos, de melhor qualidade com menos água;
  • Ter uma dieta saudável.

    Pequenos atos podem se transformar em hábitos extremamente importantes.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Eficiência energética: veja o magnífico Wonderbag em ação!

"Em ano de Rio+20, o verde lava mais branco" por Leonardo Sakamoto

Liguei para uma empresa a fim de perguntar quais as razões dela não ter uma política para prevenir, em sua cadeia produtiva, os impactos ambientais causados por sua demanda por matéria-prima. Não vou dizer o nome da companhia, poderia ser qualquer uma. Aliás, pode ser qualquer uma. Mas, tal qual I-Juca Pirama, esta é brava, é forte, é filha das selvas, nas selvas cresceu.


- Claro que temos uma política! No ano passado, construímos X creches, Y escolas e Z centros técnicos para o design de camisetas para a promoção da vida de ursos pandas que comem bambu, pois apesar de não serem brasileiros natos, estão em risco de extinção e, por isso, merecem toda a nossa atenção, como você pode ver por esse belo vídeo institucional feito por um famoso cineasta e que está em nosso canal no You Tube. Ou coisa do gênero.


Quando comentei que a pessoa estava enumerando casos de investimento social privado (para não dizer de greenwashing – porque, como todos sabemos, o verde lava mais branco) e não de políticas de responsabilidade social, houve algo como um “hein?” do outro lado da linha. Sabe? Investir em projetos e programas é importante, mas analisar, prever e evitar ou mitigar os impactos causados pela própria existência de um empreendimento é muito mais importante. Forneci alguns exemplos, como fugir de cadeias produtivas danosas, instaurar processos que respeitem as terras de populações tradicionais, controlar o uso desvairado de agrotóxicos e dar transparência ao mercado sobre os relacionamentos institucionais. Então, o céu se abriu e aconteceu um daqueles momentos de sinceridade extrema, daqueles de ano bissexto:


- Ah, mas se as coisas fossem do jeito que você está sugerindo, a empresa perderia competitividade.


Dei-me por satisfeito com a resposta, oferecendo com um longo silêncio (pois sou um boca mole) minha sincera anuência à avaliação.


Essa foi bem melhor que a afirmação de outra empresa, nesta feliz segunda-feira, de que não adotava políticas duras em sua cadeia produtiva porque isso geraria desemprego. E, por isso, preferia um trabalho lento (e, pela minha constatação, inexistente) para tentar melhorar a qualidade dos fornecedores.


De certa forma, o combate ao tráfico de drogas também gera desemprego. Com o agravante que o tráfico não demite quando tem pequenas quedas de lucro, como a empresa em questão.


E a opção de se responsabilizar, de verdade, e não apenas com projetinhos-migalhas, pelos processos que você desencadeia com sua demanda por matéria-prima? E ajudar a gerar empregos decentes em atividades lícitas para inserir o pessoal que trabalhava em processos duvidosos em sua cadeia de valor?


Se o sujeito usa de concorrência desleal e faz dumping social e ambiental, ele tem que responder por isso. Não apenas pelo impacto, mas por levar setores inteiros de nossa economia a responderem pela má-fé de alguns no comércio exterior. O engraçado é o corporativismo burro salvar esse pessoal da danação. Ei, otários, eles estão passando a perna em vocês que trabalham duro para seguir a lei!


Tempos atrás, em um debate envolvendo parlamentares, defendi ações mais firmes para garantir que as mercadorias brasileiras vendidas para o exterior não fossem produzidas com danos ambientais ou maus tratos aos trabalhadores, levando o causador do problema à bancarrota se necessário fosse. Fui chamado de “comunista”. Rá!


Na verdade, isso é capitalismo na veia. Garantir informação correta para que investidores e compradores possam tomar uma decisão embasada na hora de comprar, considerando custos e riscos. Sem isso, a economia sofre – para deleite de alguns. Alguns chamam de comunismo. Eu chamo de gerenciamento de riscos. E se não fosse assim, não haveria tanta empresa trazendo essa questão de cadeias produtivas e de responsabilidade empresarial para o seu core business. E entrando em contato com uma organização, como a Repórter Brasil, da qual participo, não para perguntar o que fazer, mas buscar informação para embasar suas ações.


Estas sabem que verificar onde estão os buracos pelo caminho é a saída mais fácil para evitar acidentes e ir mais rápido.


É economia, não é caridade. Ninguém faz isso pelo pobre do escravo, o coitado do índio ou o maltratado peixe-bagre-caolho-de-moicano-púrpura-do-alto-rio-Madeira. Fazem porque sabem que é a diferença entre ganhar e perder dinheiro, seja pela ação de agentes públicos que resolvem seguir a lei, sejam pelos interesseiros bloqueios comerciais da Europa e Estados Unidos. E é bom que seja assim. A missão de uma empresa é ganhar dinheiro, e da parte da sociedade civil é garantir que isso não aconteça se passar ao largo da dignidade humana.


Nesse jogo, todos sabem seu papel. Mas há empresas que fazem de conta que não é com elas. Não vou dizer que elas não se darão bem no final e que tudo o que estou falando vá por água abaixo. Por hoje, contudo, dou um conselho aos colegas que fazem a assessoria de algumas empresas que, vira e mexe, são envolvidas em problemas: continuem sendo sinceros. Isto ajuda.


Publicado originalmente no Blog do Sakamoto em 05.03.2012.
* Leonardo Sakamoto é jornalista, doutor em Ciência Política, professor da PUC-SP e coordenador da ONG Repórter Brasil.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Dia 15 de março - Dia internacional do consumidor


O dia 15 de março é o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor.Todo ser humano é um consumidor. As pessoas comem, vestem-se, divertem-se; compram móveis, CDs, revistas, livros, eletrodomésticos e utilizam todos os tipos de serviços,  telefônicos,  bancários, entre outros.

O consumidor é toda pessoa física (indivíduo) ou jurídica (empresa, associação ou qualquer outra entidade) que adquire um produto ou serviço para uso próprio.

Em 11 de março de 1991, entrou em vigor o Código de Defesa do Consumidor, é uma lei de ordem pública que estabelece direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, para evitar que os consumidores sofram qualquer tipo de prejuízo. 

Mas para que todos consigam defender seus interesses é importante que cada um de nós contribua com o seu comportamento cuidadoso e vigilante. Atualmente é um processo bem cansativo pois quase tudo, de serviços a bens de consumo, demanda de nós um controle e exigências a toda hora.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Criado Congresso Virtual sobre a Conferência Rio+20

O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Núcleo de Estudos e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) vão promover um ambiente virtual de debates sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

A Rio+20 acontece em junho e os debates virtuais ocorrerão de 9 a 30 de abril. A oportunidade é aberta a todos os cidadãos do mundo. O fórum abordará os temas da agenda  RIO+20.  Os resultados desses debates serão levados ao evento oficial, em junho.

Trata-se do Congresso Virtual Internacional Economia Verde e Inclusão Socioprodutiva: o papel da agricultura familiar. As inscrições são gratuitas e abertas ao público em geral.

quarta-feira, 7 de março de 2012

O negócio é RECICLAR E REUTILIZAR seja que material for

Na onda de reciclar aqui vai uma idéia ótima para quem quer reutilizar latas velhas para organizar fios, idéia do VivoVerde. Material necessário: Latas; tintas, papéis para cobrir e decorar, adesivo de contato, fita adesiva, papelão, furadeira, veja a "receita "completa no site VivoVerde.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Biblioteca Pública Semiahmoo, em Vancouver possui a maior parede verde da América do Norte,

O que antes era uma grande parede de concreto de quase 300 m² foi transformado em um exuberante jardim vertical que trouxe borboletas e beija-flores para White Rock, subúrbio de Vancouver, no Canadá.


O edifício, que é sede da Biblioteca Pública Semiahmoo, possui a maior parede verde da América do Norte, tanto na extensão quanto em diversidade de vida vegetal, onde são abrigadas mais de 10 mil plantas divididas em 120 espécies de arbustos, árvores pequenas e espécies de grande porte.

A iniciativa partiu da empresa Green Over Grey – Living Walls and Design, responsável por implantar diversos projetos semelhantes em aeroportos, bancos, hospitais e centros de compras do Canadá.
A parede cria um ecossistema equilibrado no meio da cidade, além de isolar o edifício e manter a temperatura quente no inverno e fresca no verão, otimizando o consumo de energia elétrica.

A tecnologia empregada é semelhante à ação capilar adotada por espécies que se desenvolvem em morros e cachoeiras. Suportes verticais garantem o suprimento de água e nutrientes necessários para a sobrevivência das plantas.

Fonte do texto e da foto: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/setembro/suburbio-de-vancouver-tem-a-maior-parede-verde-da