No Dia do Consumidor, comemorado em 15 de Março, o Instituto
Akatu indica um roteiro prático com as seis perguntas que
orientam o consumo consciente no dia a dia.
O consumo de produtos e serviços acontece de modo automático
e muitas vezes impulsivo. É comum não pensarmos em nada além da compra do
objeto de desejo em si.
Conhecer só essa parte e não o todo da história envolvida no
consumo leva as pessoas a não se darem conta do seu poder de transformar a
sociedade, a economia e o meio ambiente com as escolhas que fazem. Por isso, no
Dia do Consumidor comemorado mundialmente no dia 15 de março, convidamos todos
a conhecerem mais sobre como consumir conscientemente. Nesta data, o Instituto
Akatu também completa 13 anos de existência.
O ato de consumo consciente começa com uma análise prévia da
necessidade: é realmente preciso comprar ou trocar? Decidido que sim, o
consumidor se informa sobre os impactos individuais, sociais, econômicos e
ambientais do produto que deseja. Depois decide sobre qual o local ou serviço
que usará para comprar e escolhe o fabricante de acordo com a sua
responsabilidade socioambiental na produção. Por fim, faz um uso otimizado do
produto para ele ter uma vida útil mais longa e gastar menos recursos (como
energia e água), e define uma forma de descarte adequada. Só assim – tomando
decisões conscientes em cada uma dessas fases, o consumidor poderá comparar e
escolher a melhor opção.
Essas etapas podem ser resumidas num roteiro com seis
perguntas que ajudarão você a consumir conscientemente e, assim, ajudar a
construir uma sociedade de bem-estar com “o suficiente, para todos, para
sempre”. Elas também serão disseminadas nas redes sociais do Akatu e dos nossos
parceiros e apoiadores com as hashtags #DiaDoConsumidor e
#6PerguntasConsumoConsciente. Conheça o passo a passo e divulgue para seus
amigos!
SEIS PERGUNTAS DO CONSUMO CONSCIENTE
1. Por que comprar?
Pergunte-se, antes da compra, se você realmente precisa do
produto ou se está sendo estimulado por propagandas ou impulso do momento, que
podem levá-lo a comprar mais do que necessita ou pode comprar. É importante
lembrar os limites planetários e o que realmente é importante na vida de cada
um. Isso muitas vezes vai significar “ter” algo não material no lugar do material,
como dedicar mais tempo a atividades com a família e os amigos.
2. O que comprar?
É neste momento que definimos qual produto queremos comprar,
ao analisar o que as opções disponíveis oferecem e escolhendo as
características que realmente atendem às nossas necessidades. Atributos demais
que nunca serão usados são puro desperdício. Busca-se definir também a
qualidade e durabilidade do produto, suas características de segurança no uso e
outros critérios que permitam selecionar sua escolha.
3. Como comprar?
Devo comprar à vista ou a prazo? Conseguirei manter as
prestações pagas em dia? Vou comprar perto ou longe de casa? Como vou buscar e
levar minhas compras? De carro, ônibus, bicicleta, a pé? Em sacolas plásticas,
sacolas duráveis, caixas de papelão? Fazer compras de bicicletas no final de
semana com a família pode ser divertido e uma ótima experiência para todos.
4. De quem comprar?
Ao escolher a empresa fabricante do produto a ser comprado,
é importante considerar as características de produção, o cuidado no uso dos
recursos naturais, o tratamento e a valorização dos funcionários, o cuidado com
a comunidade e a contribuição para a economia local. Assim, o consumidor pode
reconhecer com suas escolhas as empresas que melhor cuidam da sociedade e do
planeta, além de atender às características definidas na etapa “o que
comprar?”.
5. Como usar?
É essencial encontrarmos formas de usar de maneira
consciente os produtos e serviços adquiridos de modo a evitar a troca sucessiva
de itens sempre que algo novo surge no mercado ou entra na moda. Alguns
exemplos: ser cuidadoso no uso, usar os produtos até o final da sua vida útil,
consertá-los se quebrarem antes de pensar em comprar um novo, desligar
aparelhos eletrônicos quando não estão em uso e usar apenas a água necessária
nas diversas atividades domésticas.
6. Como descartar?
É o momento de se perguntar se o que se quer descartar não
tem mais nenhuma utilidade, seja para você ou para outras pessoas. Caixas e
embalagens podem se transformar em brinquedos para as crianças, e roupas
antigas com nova costura, móveis reformados e eletrodomésticos consertados
podem ser doados ou trocados. Quando realmente não houver novos usos para o
produto, deve-se descartar os resíduos de maneira correta, buscando enviar o
que for possível para a reciclagem. E sempre lembrar que não existe “jogar fora”:
o “fora” é o nosso planeta, onde todos vivemos.
Fonte Akatu
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