A rejeição de algumas pessoas aos modelos espaçosos e
pesados dos painéis fotovoltaicos (que convertem a energia do sol em
eletricidade) fez com que duas empresas italianas desenvolvessem a Tegola
Solare, uma telha dotada de componentes mais leves e capazes de incorporar a
tecnologia solar aos materiais convencionais.
Produzida com o objetivo de gerar mais ganhos de eficiência
e estética, a Tegola Solare é uma telha cerâmica normal à qual foram
incorporadas quatro células fotovoltaicas.
O mercado da arquitetura sustentável esta em franca
expansão, sempre com o aparecimento de novas tecnologias.Uma dessas novidades
são as telhas solares que vem conquistando o público no quesito estética. Cada
vez mais os fabricantes procuram unir a funcionalidade juntamente com a
estética e é o que esta acontecendo no mercado de painéis solares.
Segundo as empresas Area Industrie Ceramiche e REM, a
inovação pode ser aplicada em qualquer telhado uma vez que a superfície
"solar" é adaptável em relação as telhas comuns.
Em caso de dano, apenas se substitui a telha, uma operação
fácil e barata pela própria natureza modular do telhado tradicional. A fiação
segue sob o telhado para o conversor. De acordo com o fabricante, uma área de 40 m² gera cerca de 3kw de
energia.
Investimento
Um dos benefícios da telha solar é a economia que pode ser
gerada na conta de luz, além de se considerar a questão ambiental, pois a
energia do sol é renovável, alternativa as fontes provenientes de combustíveis
fósseis. O investimento que pode parecer alto no início, é salvo depois de
alguns meses.
Veneza, na Itália, é uma das principais cidades do mundo a
contar com um bom número de instalação das telhas solares. Empresas
norte-americanas e europeias têm desenvolvido vários modelos nos quais é
permitido instalá-las em qualquer telhado.
Como nem tudo são flores, essas telhas ainda são mais caras
do que os painéis convencionais (que no Brasil custam a partir de R$ 17 mil) e
encontrar instaladores não é tarefa fácil.
Para uma tecnologia desse tipo ganhar corpo no Brasil, seria
necessário que o governo diversificasse mais a matriz energética do país,
oferecendo mais subsídios para a energia solar, o que atrairia empresas
interessadas em produzir inovações semelhantes.
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