Boa parte das espécies da fauna brasileira abrigadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, desde sua fundação, em 1808, foram recolhidas por pesquisadores estrangeiros e levadas a herbários de seus países de origem para serem descritas. Agora, o projeto REFLORA - Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para a Conservação da Flora Brasileira deverá repatriar essas espécies em meio digital Trata-se de uma iniciativa do Jardim Botânico em parceria com a empresa Natura e o CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
A iniciativa estima resgatar 500 mil amostras digitais em três anos. O repatriamento envolve instituições brasileiras e estrangeiras, como o Museu Nacional de História Natural de Paris e o Royal Botanic Gardens de Kew, na Inglaterra. Esta última instituição tem espécies recolhidas nos séculos XVIII, XIX e XX, por importantes pesquisadores botânicos, como Spruce, Pringle, Riedel, Lehmann, Blanchet e Wright. No futuro, deverá incluir outros herbários da Europa e dos Estados Unidos.
Entre os exemplares que serão digitalizados, os que foram recolhidos antes de 1900 têm importância histórica, já que documentam a exploração botânica no país. O resgate, que é esperado há tempos pela comunidade científica, possibilitará estudos fundamentais para avanços científicos e tecnológicos, além da formação de recursos humanos em taxonomia e da cooperação entre pesquisadores e estudantes brasileiros com as coleções botânicas mais importantes do mundo.
A construção desse herbário virtual ainda possibilitará ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro concluir e ampliar a digitação dos dados de seu acervo próprio. Hoje, 80% do material está em meio digital e pode ser acessado pelo site da instituição.
A iniciativa estima resgatar 500 mil amostras digitais em três anos. O repatriamento envolve instituições brasileiras e estrangeiras, como o Museu Nacional de História Natural de Paris e o Royal Botanic Gardens de Kew, na Inglaterra. Esta última instituição tem espécies recolhidas nos séculos XVIII, XIX e XX, por importantes pesquisadores botânicos, como Spruce, Pringle, Riedel, Lehmann, Blanchet e Wright. No futuro, deverá incluir outros herbários da Europa e dos Estados Unidos.
Entre os exemplares que serão digitalizados, os que foram recolhidos antes de 1900 têm importância histórica, já que documentam a exploração botânica no país. O resgate, que é esperado há tempos pela comunidade científica, possibilitará estudos fundamentais para avanços científicos e tecnológicos, além da formação de recursos humanos em taxonomia e da cooperação entre pesquisadores e estudantes brasileiros com as coleções botânicas mais importantes do mundo.
A construção desse herbário virtual ainda possibilitará ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro concluir e ampliar a digitação dos dados de seu acervo próprio. Hoje, 80% do material está em meio digital e pode ser acessado pelo site da instituição.
Marina Franco - Planeta Sustentável
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