terça-feira, 21 de junho de 2011

6 mil fontes de financiamento para tecnologias verdes



Existem 6 mil fontes de financiamento ativas, como fundos públicos internacionais e mercados de crédito de carbono, para o investimento em “tecnologias verdes”. É o que aponta o guia Catalysing Climate Finance (Catalisando o Financiamento do Clima), publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo o levantamento, embora os recursos sejam bastante concentrados em países desenvolvidos, essas opções podem e devem ser buscadas por nações emergentes. Daí o ponto de partida do documento ser “os recursos para controlar as mudanças climáticas devem ser bem distribuídos”.

O texto argumenta que estabelecer metas para os maiores emissores de carbono não é suficiente para driblar os desafios ambientais impostos hoje. Garante assim que é preciso obter recursos para adaptar tecnologias, mas também para mitigar (diminuir o impacto das) atividades que agravam o aquecimento global.
Veja a matéria completa Aqui no site do GIFE

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sustentabilidade: adjetivo ou substantivo?



As empresas, em sua grande maioria, só       assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não       sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada. Chegamos a um ponto       em que não temos outra saída senão fazer uma revolução paradigmática,       senão seremos vítimas da lógica férrea do Capital que poderá nos levar a       um impasse civilizatório.
Leonardo Boff

É de       bom tom hoje falar de sustentabilidade. Ela serve de etiqueta de garantia       de que a empresa, ao produzir, está respeitando o meio ambiente. Atrás       desta palavra se escondem algumas verdades mas também muitos engodos. De       modo geral, ela é usada como adjetivo e não como       substantivo.

Explico-me: como adjetivo é agregada a qualquer coisa       sem mudar a natureza da coisa. Exemplo: posso diminuir a poluição química       de uma fábrica, colocando filtros melhores em suas chaminés que vomitam       gases. Mas a maneira com que a empresa se relaciona com a natureza donde       tira os materiais para a produção, não muda; ela continua devastando; a       preocupação não é com o meio ambiente mas com o lucro e com a competição       que tem que ser garantida. Portanto, a sustentabilidade é apenas de       acomodação e não de mudança; é adjetiva, não       substantiva.
Sustentabilidade, como substantivo, exige uma mudança       de relação para com a natureza, a vida e a Terra. A primeira mudança       começa com outra visão da realidade. A Terra está viva e nós somos sua       porção consciente e inteligente. Não estamos fora e acima dela como quem       domina, mas dentro como quem cuida, aproveitando de seus bens mas       respeitando seus limites. Há interação entre ser humano e natureza. Se       poluo o ar, acabo adoecendo e reforço o efeito estufa donde se deriva o       aquecimento global. Se recupero a mata ciliar do rio, preservo as águas,       aumento seu volume e melhoro minha qualidade de vida, dos pássaros e dos       insetos que polinizam as árvores frutíferas e as flores do       jardim.

Sustentabilidade, como substantivo, acontece quando nos       fazemos responsáveis pela preservação da vitalidade e da integridade dos       ecossistemas. Devido à abusiva exploração de seus bens e serviços, tocamos       nos limites da Terra. Ela não consegue, na ordem de 30%, recompor o que       lhe foi tirado e roubado. A Terra está ficando, cada vez mais pobre: de       florestas, de águas, de solos férteis, de ar limpo e de biodiversidade. E       o que é mais grave: mais empobrecida de gente com solidariedade, com       compaixão, com respeito, com cuidado e com amor para com os diferentes.      

Quando isso vai parar?
A sustentabilidade, como substantivo, é       alcançada no dia em que mudarmos nossa maneira de habitar a Terra, nossa       Grande Mãe, de produzir, de distribuir, de consumir e de tratar os       dejetos. Nosso sistema de vida está morrendo, sem capacidade de resolver       os problemas que criou. Pior, ele nos está matando e ameaçando todo o       sistema de vida.

Temos que reinventar um novo modo de estar no       mundo com os outros, com a natureza, com a Terra e com a Última Realidade.       Aprender a ser mais com menos e a satisfazer nossas necessidades com       sentido de solidariedade para com os milhões que passam fome e com o       futuro de nossos filhos e netos. Ou mudamos, ou vamos ao encontro de       previsíveis tragédias ecológicas e humanitárias.

Quando aqueles que       controlam as finanças e os destinos dos povos se reúnem, nunca é para       discutir o futuro da vida humana e a preservação da Terra. Eles se       encontram para tratar de dinheiros, de como salvar o sistema financeiro e       especulativo, de como garantir as taxas de juros e os lucros dos bancos.       Se falam de aquecimento global e de mudanças climáticas é quase sempre       nesta ótica: quanto posso perder com estes fenômenos? Ou então, como posso       ganhar comprando ou vendendo bônus de carbono (compro de outros países       licença para continuar a poluir)? A sustentabilidade de que falam não é       nem adjetiva, nem substantiva. É pura retórica. Esquecem que a Terra pode       viver sem nós, como viveu por bilhões de anos. Nós não podemos viver sem       ela.

Não nos iludamos: as empresas, em sua grande maioria, só       assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não       sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada. Portanto, nada de       mudanças de rumo, de relação diferente para com a natureza, nada de       valores éticos e espirituais. Como disse muito bem o ecólogo social       uruguaio E. Gudynas: "a tarefa não é pensar em desenvolvimento       alternativo, mas em alternativas de desenvolvimento”.
Chegamos a um       ponto em que não temos outra saída senão fazer uma revolução       paradigmática, senão seremos vítimas da lógica férrea do Capital que nos       poderá levar a um fenomenal impasse civilizatório.

Leonardo Boff é teólogo e escritor.

domingo, 12 de junho de 2011

Centro cultural sustentável é construido com 1.000 caixas de cervejas



Muitas coisas ainda podem ser feitas de forma sustentável. Na pacata cidade de Magdeburgo na Alemanhã foi construida um centro cultural sustentável super inusitado: parte da construção utilizou 1.000 caixas de cerveja vazias. O centro cultural foi desenvolvido para ser totalmente acessível e livre, ele conta com uma biblioteca com mais de 30 mil livros doados pela própria comunidade.
A biblioteca fica fica aberta 24horas por dia! Deu vontade de ler? É só passar na biblioteca, pegar um livro e quando terminar de ler devolver aonde você pegou. Mais prático e divertido impossível.
O espaço ainda conta com um palco para peças teatrais e shows e uma grande área verde. O melhor é que todo o projeto é colaborativo da idealização a seu funcionamento. Do site Coletivo Verde.

sábado, 4 de junho de 2011

9º Encontro Nacional de Profissionais em Gerenciamento de Projetos



O PMI Rio e a Option Brasil proporcionam a oportunidade para unir-se aos profissionais de maior expressão no mercado. O 9º Encontro Nacional de Profissionais em Gerenciamento de Projetos ( dia 28 de junho de 2011) será composto de 8 cursos de especialização, 6 keynote speakers, 30 painéis nacionais e internacionais, além de um coquetel e a premiação "Destaques em Gerenciamento de Projetos”. Tudo isso para propiciar aos seus participantes o ambiente ideal para networking, troca de experiências e aprendizado do que há de melhor em práticas de gerenciamento de projetos. Uma ótima dica para quem é da área.